Dicionários Virtuais

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A Cristini Barreto achou esse dicionário dentro da biblioteca virtual.
http://henrydunant.estacio.br/dicionario/psico/indice.asp

Dicionário de psicologia on line‏
http://www.alppsicologa.hpg.ig.com.br/dicionarioL.htm

Obrigada Cristini!

Temperamento explosivo: como utilizá-lo de maneira eficiente na carreira?

O que se recomenda é que profissional "esquentado" faça um esforço para entender o ambiente ao seu redor

Advogado, médico, jogador de futebol, enfim, em qualquer profissão, sempre existirá um indivíduo de temperamento explosivo, de gênio forte e que não tenha costume de medir suas palavras.

"As pessoas têm características de personalidade que as diferenciam das outras. Elas [as características] são atributos pessoais, nem mérito nem defeito", afirma o presidente da consultoria Lens & Minarelli e membro do conselho deliberativo da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos), José Augusto Minarelli.

Segundo o executivo, o que se recomenda nesses casos é que o profissional faça um esforço para entender o ambiente ao seu redor, e que consiga domar esse sentimento.

Boas vibrações

No entanto, não é só de "lamúrias" que vive o profissional explosivo. Sendo assim, ele pode colocar em prática todo o seu fervoroso potencial.

"Muitas situações requerem pessoas corajosas, rápidas e agressivas, de forma a intimidar as outras pessoas ou a promover a mobilização da equipe. Tudo, é claro, depende muito do momento", analisa Minarelli.

Fato consumado é que o "esquentadinho", notório por suas ações, sempre corre o risco de arrumar uma boa briga, ainda mais quando do outro lado está um profissional igualmente nervoso.

"O relacionamento entre as pessoas é feito na base do cuidado. Sem isso, você vive arrumando encrenca. Ele tem de saber administrar a encrenca, admitindo que se precipitou em uma ocasião, pedindo desculpas, enfim, tem de saber se retratar", afirma Minarelli.

Busca explosiva

Existe uma linha muito tênue a ser traçada na vida do profissional mais explosivo. O membro da ABRH-SP exemplifica um caso sobre a contratação de um executivo. Na ocasião, ele havia sido chamado para "aparar as arestas" da companhia, cujo momento era de "balbúrdia" entre os funcionários.

Pelo fato de ser um indivíduo explosivo, este profissional conseguiu solucionar os problemas da empresa instaurando ordem e disciplina. Feito isso, ele foi convocado para uma reunião com a diretoria. Minutos depois ficou sabendo que seria desligado do cargo, pois a empresa havia recuperado a estabilidade e já vivia momentos de calmaria.

"Se você é esquentado, procure seu nicho de trabalho. Caso você não tenha condições de trocar de trabalho, policie-se, avalie o contexto ao seu redor. O principal risco nessa hora é perder o emprego", diz o executivo.

"Momento zen"

Quando questionado sobre qual exercício fazer para controlar esse sentimento de nervosismo, Minarelli indicou o tradicional: "Respire, conte até dez ou dê uma volta para abaixar a adrenalina".

Fonte: ADM NEWS
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/temperamento-explosivo-como-utiliza-lo-de-maneira-eficiente-na-carreira/37247/

by jack

No último ano da faculdade, ainda dá para conseguir um estágio?

no último ano sem estágio não é uma situação confortável, mas especialistas garantem que não deve ser motivo de desespero

“No último ano de faculdade, as vagas de estágio somem”. Qual estudante já não ouviu essa afirmação? Entrar no último ano sem estágio não é uma situação muito confortável, mas especialistas garantem que ela não deve ser motivo de desespero.

Mesmo assim, nessa fase, dúvidas pairam na cabeça de qualquer formando desempregado. Afinal, será que ainda dá tempo de buscar um estágio?

É difícil ou não é?


Como o de trabalho, esse mercado vai muito bem, na avaliação da consultora da Cia de Talentos, Monica Mayol. “Esse mercado está aquecido e não existem fatores fortes que pesem contra ou a favor do estudante que está no último ano”, afirma.

Para Monica, para aqueles que estão iniciando o último ano de faculdade, é até mais fácil encontrar uma vaga de estágio. “Porque, diferentemente dos estudantes de outros anos, o que está iniciando o último está mais maduro”, acredita. Para aqueles que têm menos de um semestre para concluir o curso, porém, a situação é mais complicada. “Nesse caso, o gestor sabe que não poderá contar com esse estagiário por muito tempo”.

A supervisora de Relacionamento com Instituições de Ensino do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Laura Alves, por outro lado, não acredita que os formandos tenham mais dificuldades de encontrar estágio. Contudo, eles também não têm muito a seu favor. “Não é que no último ano seja mais difícil, é que existe uma preferência das empresas por contratar estudantes que estão na metade do curso”, diz.

Essa preferência deve-se ao próprio processo de encontrar o estagiário “ideal”. Os processos, principalmente de grandes empresas, demandam tempo e recursos. Por isso, quando são feitos, visam encontrar estudantes que tenham possibilidades de se desenvolver a ponto de serem efetivados.

E, para se desenvolver, é preciso que o estudante fique um período razoável na empresa. Pela nova lei do estágio, o estudante pode ficar, no máximo, dois anos em uma empresa na condição de estagiário. “O estágio é um instrumento de identificação de talentos. Então, quanto mais tempo o estudante tiver para se desenvolver na empresa, melhor”, acredita Laura.

Em busca de oportunidades

Somente no estado de São Paulo, existem mais de 2,7 mil vagas de estágio sendo ofertadas pelo CIEE. Grande parte dessas vagas, explica Laura, é dirigida para estudantes de cursos mais tradicionais, como Administração, Economia, Direito e Engenharia. E essas vagas, na avaliação da supervisora, são para estudantes de todos os anos.

Por isso, o estudante não precisa se desesperar, se estiver no último ano, nem descartar a possibilidade de conseguir uma vaga de estágio. Nessa fase, Laura, do CIEE, acredita que os estudantes devem abraçar todos os recursos que visem a colocação no mercado, seja por meio de estágio ou até uma vaga de efetivo. “Ele tem de verificar as duas possibilidades e buscar oportunidades, levando em conta que o estágio é a porta de entrada para o mercado”, reforça.

Contudo, para Monica, da Cia de Talentos, mesmo no último período, o estágio ainda é opção mais segura que a procura por uma vaga como efetivo. “Por meio do estágio, o estudante aprende e contribui para a empresa. Se ainda não formado ele entra como efetivo, a expectativa da empresa é maior, porque o estudante será cobrado como um profissional”, alerta.

E para aqueles que nem pensam em estágio, as especialistas alertam: para entrar no mercado de trabalho, esses estudantes vão ter de se esforçar mais. “O estágio é um diferencial, em algum momento ele vai ter de fazê-lo”, alerta Monica. “O estágio pode acontecer, mesmo ele estando no último ano ou semestre, mas o estudante tem de buscar as oportunidades”.

Fonte: texto Por Camila F. de Mendonça
http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/no-ultimo-ano-da-faculdade-ainda-da-para-conseguir-um-estagio/37246/

by jack

Por que as campanhas antifumo não funcionam

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Que fumar é prejudicial à saúde, todo mundo sabe. Inclusive os milhares de fumantes que, apesar de todo esforço publicitário governamental contra o fumo, continuam consumindo seus maços de cigarro por aí... Mas você sabe por que estas camapanhas anti-tabagistas não funcionam?!


Esta não é uma resposta simples, vários fatores concorrem para que o indivíduo não consiga ou não tenha vontade de parar de fumar. Entretanto, se pensarmos apenas no foco que as campanhas anti-fumo tem tomado no país, podemos entender um pouco das causas deste insucesso.


Você já reparou que a maioria (senão todas), destas campanhas tenta frear o consumo de cigarros ativando o sentimento de MEDO dos consumidores? Medo de ter câncer, de ficar impotente, de gerar um filho com problemas, etc, etc, etc, etc... Mas qual o real impacto do medo no comportamento das pessoas?


As pesquisas indicam que o medo pode tanto aumentar como diminuir a persuasão. Aparentemente existe um nível de medo "ótimo", que é capaz de estimular o comportamento do indivíduo. Quando as consequências negativas são severas demais, o indivíduo pode negar tanto a existência do problema quanto a importância da solução, por mecanismo de defesa. os mecanismos de defesa mais comuns são:


Evitar a mensagem


Minimizar a severidade do assunto


Ter uma percepção seletiva da mensagem


Negar a importância para si.


É exatamente o que vemos ocorrer em relação aos avisos do ministério da saúde no verso dos maços de cigarro. Já virou até motivo de chacota, as pessoas "escolhem" qual figura elas querem, ou então simplesmente viram a embalagem para não ficarem olhando para as fotos. Por que? Porque elas olham aquilo, acham que é uma desgraça muito grande e simplesmente não acreditam que aquilo possa scontecer com elas. Com os outros sim, mas com elas....


Na verdade essa tendência de evitar o incômodo das mensagens anti-fumo, ajuda a aumentar a venda de cigarreiras, que hoje em dia, com o desenvolvimento do design, tem se tornado objeto de desejo de muitas pessoas. Algumas se tornam colecionadoras, inclusive. Na Europa esta tendência é muito forte entre os jovens, que "disputam" quem tem o objeto mais legal.


Um apelo com baixo grau de medo iria beneficiar mais em elaboração sobre as consequências negativas (pois não "ativaria" tanto o mecanismo de defesa), e motivaria os receptores a procurar uma solução. Outra opção seria o uso do humor e vergonha ao invés de medo (as pesquisas indicam que são emoções mais persuasivas, mas isso fica pra outro post....).


Bom, independente de se as campanhas conseguem ou não convencer as pessoas de que o cigarro realmente faz muito mal à saúde, nós sabemos que de fato fazem. Portanto, se vc quiser saber sobre os malefícios deste vício, como a nicotina age em seu cérebro e principalmente o que fazer para parar de fumar, sugiro que acessem o blog da minha amiga Sofia no http://sofiabauerpsiquiatria.blogspot.com/2010/08/semana-contra-o-tabagismocoisas-de-mae.html.

Fonte: http://renatalivramento.blogspot.com/

by jack

Fumantes gastam cerca de R$ 1,5 mil por ano só com cigarro

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De acordo com um levantamento feito pela Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), o gasto com cigarro para um casal de fumantes pode chegar a R$ 1.495,20 por ano.

Na região Sudeste, as cifras podem alcançar R$1.543,20. A pesquisa, feita com base nos valores de 2008, reitera que o gasto médio dos fumantes por ano equivale a quase quatro salários mínimos (R$ 415,00 à época).

O levantamento ainda compara o montante despendido em cigarros anualmente com preços de eletrodomésticos, como TV de LCD de 32 polegadas (R$ 1.469,00, preço médio), um computador (R$ 1.300,00), ou uma geladeira duplex (R$ 1.400,00).

De acordo com o PETab, o gasto médio mensal com cigarros industrializados de fumantes acima dos 15 anos no Brasil foi de R$ 55,50. O estudo ainda aponta um aumento na possibilidade de consumo de cigarros por ano. Com base no preço mínimo do produto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2008 seria possível adquirir 150 maços de cigarro mensais, número superior aos 112 maços em 2003 e 83 maços em 1996.

Perfil do fumante
Apesar de apontar cifras altas no consumo do cigarro, o perfil do fumante médio tem ficado mais pobre. Segundo o Banco Mundial e o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, os maiores percentuais de fumantes no Brasil foram encontrados na população sem instrução, com 25,7%, e entre as pessoas de menor renda (21,3%).

Fonte: Terra
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201008301737_RED_79240056

by jack

Projeto proíbe consumo de bebida alcoólica em áreas públicas

27/08/2010

Depois das restrições ao cigarro, chega a vez das bebidas alcoólicas. O Projeto de Lei 7776/10, do deputado Dr. Talmir (PV-SP), em tramitação na Câmara, define o consumo de bebidas alcoólicas em áreas públicas como contravenção penal. De acordo com a proposta, lugares são “todos os logradouros públicos de livre acesso", como ruas, praças, passeios, parques, jardins e praias.

A punição para quem desobedecer a determinação, segundo texto do projeto, vai de prisão simples de 10 dias a um mês, ou multa. O PL altera a Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei 6.688/41).

O texto define bebida alcoólica como aquela com concentração igual ou acima de meio grau Gay-Lussac, informa a Agência Câmara. Essa é a quantidade de álcool contida em 100 mililitros de uma mistura com água.

O deputado afirma que especialistas são praticamente unânimes em relacionar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas a acidentes de trânsito e crimes violentos. Para ele, "cabe ao Estado impor severas restrições ao consumo de bebidas alcoólicas, sobretudo para desestimular o hábito de ingeri-las em excesso ou de forma abusiva". O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e depois seguirá para o plenário da Câmara.

Fonte: Terra Notícias
http://twitter.com/terranoticiasbr

Jovens do sexo feminino começam a fumar antes, revela pesquisa

30/08/2010 | 11h46min


Jovens do sexo feminino começam a fumar antes, revela pesquisa
Brasileiros de até 30 anos começaram a fumar, em média, aos 17
Estudo divulgado hoje revela que a proporção de jovens do sexo feminino que começa a fumar antes dos 15 anos é 22% maior do que a dos homens, em todas as regiões do país. Os dados sãos da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Os resultados revelaram ainda que a geração de brasileiros nascida a partir da década de 80, ou seja, que hoje tem até 30 anos, começa a fumar, em média, aos 17 anos. No Nordeste e no Centro-Oeste, a proporção de jovens que começa a fumar antes dos 15 anos é maior do que nas outras regiões.

A análise dos dados da PETab, que marca o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no dia 29 agosto, foi realizada como parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2008), do IBGE, e tem por objetivo fornecer informações para subsidiar a política nacional de controle do tabaco.

Os jovens são a parcela da população que menos procurou algum tipo de ajuda para deixar de fumar, apesar de 48% das pessoas dessa faixa etária terem relatado pelo menos uma tentativa de parar de fumar nos últimos 12 meses.

Chama a atenção o fato de, entre os jovens, os homens fumarem 2,5 vezes mais do que as mulheres. Entre as outras faixas etárias da população essa proporção é menor. Uma das explicações para isso é o fato de que as mulheres param de fumar numa proporção duas vezes maior do que a dos homens.

A PETab foi feita em 51.011 domicílios, entrevistando fumantes, não fumantes e ex-fumantes. O trabalho, que é a mais completa pesquisa feita sobre tabagismo no Brasil, foi realizado em outros 13 países. Internacionalmente, a pesquisa é conhecida como Global Adult Tobacco Survey (Pesquisa Global de Tabagismo).

Uma das informações mais relevantes da pesquisa, em relação à juventude, é a constatação de que os jovens são mais sensíveis à propaganda pró-tabaco do que os adultos – 48,6% dos jovens relataram ter percebido propaganda pró-tabaco ante 38,7% dos adultos.

Esse resultado pode indicar que existe um esforço da indústria para atingir os indivíduos com 24 anos de idade ou menos nas ações de promoção e propaganda de produtos do tabaco. Isso fortalece a necessidade de criar estratégias de informação sobre controle do tabaco junto aos jovens por meio de formatos e conteúdos diversificados.

Fonte: BEM ESTAR

by jack

Parar de pensar em cigarro não ajuda o tratamento do vício

21/8/2010

Ontem(29/08) Foi o dia do combate ao fumo e ai está matérias sobre..


DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Assim como acontece com uma música grudenta, que não para de tocar dentro da cabeça mesmo quando se tenta "virar o disco" à força, não há fórmula mágica para esquecer o cigarro.

Psicólogos ingleses publicaram na revista "Psychological Science" uma pesquisa que testou a surrada estratégia de quem tenta parar de fumar: pensar em qualquer coisa que não seja cigarro.

Entre três grupos de fumantes, um deles deveria reprimir todos os seus pensamentos sobre o cigarro. Outro foi encorajado a pensar sobre o fumo e a se expressar sobre isso também.

Resultado: na segunda semana do experimento, na qual tentaram não pensar no cigarro de propósito, as pessoas realmente fumaram menos. Foram 116 cigarros em média para cada um.

Mas, na semana seguinte, fumaram ainda mais (123) do que na primeira, quando o consumo médio do grupo era de 121 cigarros.

TIRO PELA CULATRA

Para os autores, os resultados sugerem duas conclusões. A primeira é que o bloqueio de pensamentos incômodos tem um efeito contrário. Há um sucesso temporário, mas a estratégia se revela um tiro pela culatra.

O nível de estresse das pessoas que deveriam reprimir pensamentos subiu muito durante a semana em que essa tarefa lhes foi imposta.

A segunda conclusão é que a redução temporária do número de cigarros durante essa semana de supressão de pensamentos leva as pessoas a acreditar que esse método é eficaz, reforçando um comportamento que pode ser prejudicial para o objetivo.

Segundo a psicóloga Sílvia Cury Ismael, do programa de assistência integral ao fumante do HCor, a repressão não ajuda mesmo. O melhor é tentar tirar o fumante do piloto automático e ajudá-lo a avaliar os motivos que o levam a acender o cigarro.

"Usamos a técnica do adiamento. Quando ele vai pegar o cigarro, pedimos que espere mais cinco ou dez minutos, para que a vontade passe. Nisso, ele acaba demorando mais para acender o próximo e vai reduzindo a quantidade de cigarros fumados por impulso", afirma.

Juliana Moysés, psicóloga do programa PrevFumo da Unifesp, diz que o importante é treinar o fumante para lidar com as situações em que ele recorre ao cigarro, como momentos de estresse ou quando bebe, por exemplo.

"Treinamos a habilidade para enfrentar dificuldades. Ensinamos técnicas de confronto de pensamentos, não de repressão." Se o pensamento no cigarro emerge, a pessoa deve lembrar que por mais que ele tenha sido importante antes, seu papel é só figurativo, não resolve.


Fonte: Folha.com

by jack

Bullying: a agressão dissimulada

27/8/2010


Quem, atualmente, não conhece ou conheceu alguém que foi duramente discriminado, seja por um apelido, por um comportamento, ou por um mero acontecimento isolado?

Então, se tanta gente é vítima disso, será que não estaríamos também sendo algozes sem perceber? Não seria o caso de adotarmos o simples exercício de “nos colocarmos no lugar do outro”?

Para quem ainda não sabe o que é isso, bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva contra alguém. O termo em inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar”.

Se, cada vez mais adultos reclamam de bullying, imagino como está a vida das crianças.

Infelizmente, cresce o número de crianças que estão sofrendo de bullying em nossa sociedade. Quando o agressor é também uma criança – talvez um pouco maior - tende a ser daquelas com dificuldades de lidar com a imposição de limites e que, não raro, têm como modelo a agressão dentro de seu próprio lar, através dos pais.

A vítima costuma ser uma criança mais introspectiva, retraída, na grande maioria das vezes com baixa auto estima e, consequentemente, com dificuldades de reagir ou até de reclamar com alguém.

Raríssimas são as escolas que não têm crianças ou adolescentes sofrendo bullying.Porém, a grande maioria se cega frente a esses fatos e os justifica como “brincadeiras de crianças”.

Dados recentes mostram a disseminação do bullying por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada.

É importante e fundamental uma relação estreita entre pais e escolas, para esse tipo de prática ser evitada. Os pais têm a obrigação de educar seus filhos, falar a respeito desse tema e punir a criança que pratica bullying. As escolas têm a função de monitorar este tipo de comportamento, sinalizando imediatamente aos pais, além de abordar o assunto com os seus alunos.

É importante saber que uma criança agredida pode ter danos emocionais irreparáveis, levando-a, infelizmente, a situações como evasão escolar, depressão ou até suicídio.

Vale ressaltar que, o jovem que pratica bullying hoje, se não for bem educado e eventualmente punido por seus pais, terá grande probabilidade de se envolver em violência doméstica, alcoolismo, drogas, assédio moral no trabalho, etc, justamente por não ter desenvolvido a valorização das boas condutas morais, ou seja, cresce com a falsa percepção de “tudo posso”.


Isso, além de espalhar revolta entre os outros, ainda pode voltar-se contra ele; já que, daqui para a frente, o bullying será cada vez menos aceito pela sociedade.

Por: Alessando Vianna
http://www.plenamulher.com.br/colunas.asp?ID_COLUNA=303&ID_COLUNISTA=45