Cientistas recorrem a doping intelectual

Uma pesquisa divulgada pela revista Nature, especializada em artigos científicos, revela que 20% dos cientistas admitem o uso de drogas para melhorar o desempenho intelectual. De acordo com o levantamento, os pesquisadores preferem os remédios que atuam contra doenças do sono, hiperatividade e problemas cardíacos. A Nature fez 1.400 entrevistas em 60 países.

A pesquisa aponta ainda que o uso das drogas não está relacionado à ídade dos cientistas. Tanto aos 25 como aos 65 anos há usuários em proporções similares. A maioria também afirmou ter usado drogas ao menos uma vez por mês, e metade disse ter experimentado efeitos colaterais desagradáveis.

A maioria, 80% dos entrevistados, disseram que todo adulto deveria ter direito a usar o "doping intelectual". Mas quase 90% deles são contra o uso das drogas por crianças e adolescentes. O dado surpreendente é que 30% afirmaram que se sentiriam pressionados a dar medicamentos aos filhos, casos estudassem numa escola em que as outras crianças usassem este tipo de droga.

O 'doping intelectual' preferido pelos cientistas:

- Ritalin (princípio ativo: metilfenidato), usado por 62% dos entrevistados no tratamento de hiperatividade ou distúrbio do déficit de atenção. É conhecido entre universitários como auxiliar de estudo.

- Provigil (princípio ativo: modafinil), usado por 44%, atua contra problemas de sono, cansaço físico e mental e a falta de regulagem do relógio biólogico.

- Betabloqueadores, preferido por 15% dos pesquisados, recomendado contra problemas cardíacos, de pressão alta e também contra ansiedade.

FONTE: Veja

Ano da Psicoterapia - Textos Geradores

Para discutir o exercício da psicoterapia pelos psicólogos e definir parâmetros mínimos para a atuação da categoria na área, a Assembléia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) definiu 2009 como o ano temático da Psicoterapia no Brasil.

Os Textos Gerados apresentam contribuições para a discussão dos três eixos temáticos que devem nortear o Ano:

Eixo I
A constituição das psicoterapias como campo interdisciplinar

Eixo II
Parâmetros técnicos e éticos mínimos para a formação na graduação e na formação especializada para o exercício da psicoterapia pelos psicólogos

Eixo III
Relações com os demais grupos profissionais

Textos Geradores

FONTE: POL

Psicóloga do RJ que promete curar homossexuais será julgada pelo Conselho de Psicologia

A psicóloga evangélica Rozangela Justino será julgada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) no dia 29 de maio por oferecer serviço de "cura" de homossexuais em seu consultório no Rio de Janeiro. Rozângela, que se declara "psicóloga missionária", também ministra palestras sobre o assunto. Tais atividades ferem normas do CFP, na medida em que desobece a resolução que estabelece como psicólogos devem atuar com relação à orientação sexual dos pacientes.

O Conselho estabelece que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão. E a resolução é clara em seu 4º artigo: "Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".

Em entrevista recente ao site SNN, Rozângela disse que atualmente há um trabalho para descontruir o valor moral do casamento hétero e incutir nas pessoas a ideia de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é algo natural.

FONTE: MIX Brasil

Grupo PsicoFes2008

Caros Colegas;

Para aumentar ainda mais o nosso contato e entrosamento, o nosso colega André criou um grupo no google - http://groups.google.com.br/group/psicofes2008

A página é toda em português, qualquer pessoa pode estar se associando e é super fácil entender como funciona.

Tendo em vista que algumas pessoas não recebem meus e-mails, também estou disponibilizando no grupo os materiais que recebo dos professores.

*Contudo ainda mantenho a forma de mandar por e-mail, OK!

Parabéns André por está iniciativa e agradeço em nome da turma.

Até mais colegas.

Ahmadinejad e Foucault

Temos a nostalgia permanente
de uma coletividade em
que poderíamos "descansar"

_______________


O PRESIDENTE do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, adiou sua visita ao Brasil. Melhor assim. Ele é uma das figuras mais sinistras da praça política mundial: uma encarnação do ódio assassino como solução para o fato de que sempre há outros que vivem, pensam e sentem de uma maneira diferente da nossa.

Há um problema no Oriente Médio? Simples, basta acabar com os judeus e aniquilar o Estado de Israel. Isso lhe lembra algo que já aconteceu? Não se preocupe: o genocídio é uma invenção sionista. Há iranianos que pulam a cerca? Simples, basta massacrar as adúlteras, mesmo que tenham sido estupradas. Há iranianos homossexuais? Eventualmente, "tinha" - já não tem mais. E por aí vai, para todos os dissidentes, externos e internos.

Ultimamente, em Genebra, quando Ahmadinejad falou, os diplomatas ocidentais deixaram a sala. Os brasileiros apenas emitiram uma nota de repúdio. Três razões:

1) O Irã é um bom comprador no Oriente Médio, e dinheiro não tem cheiro. Discordo desse argumento neoliberal: o dinheiro tem cheiro, sim, sobretudo quando vem numa mala de carniças.

2) Ahmadinejad extrapola porque está em campanha e se endereça à sua base eleitoral. Quer dizer que ele se sustenta numa base que pensa como ele? Pior ainda.

3) Campeão da coexistência de diferenças (étnicas, religiosas e infelizmente econômicas), o Brasil pode ser um valioso mediador de conflitos. Ótimo, mas o que significa mediar? Por uma limitação da qual não quero me desfazer, eu não consigo ponderar os problemas do mundo sem pensar nos indivíduos. E, conversando com Ahmadinejad, seria assombrado pela visão de uma mulher tremendo de medo, num porão, incapaz de invocar seu deus porque, segundo lhe ensinaram, ele está inteiramente com um grupo de barbudos que, sentados no quarto de cima, tomam chá e decidem quando ela será apedrejada. É um pensamento que me dá nojo.

Reli os artigos que Michel Foucault escreveu para o "Corriere della Sera", durante duas viagens ao Irã, em 1978, no começo da "Revolução" Iraniana (em "Dits et Ecrits vol. 2, 1976-1983", Gallimard, e, em inglês, "Foucault and the Iranian Revolution", University of Chicago).

Foucault me ensinou a enxergar a mão furtiva do poder, mesmo nas sociedades aparentemente "livres". Como foi que ele escreveu uma apologia entusiasta do que já prometia ser um regime totalitário como poucos na história?

No sábado passado, neste espaço, Antônio Cicero também voltou a esses escritos de Foucault -talvez inspirado pela visita iminente. Cicero argumentou que o relativismo libertário (a ideia de que não temos o direito de julgar regimes de verdade diferentes do nosso) levou Foucault a defender um fundamentalismo que não reconhece nenhuma verdade que não seja a dele.

Concordo. O relativismo só faz sentido se ele for uma exceção à sua própria regra: todos os regimes de verdade são respeitáveis, salvo os que não respeitam a verdade dos outros.
Mas o que mais me impressionou, relendo Foucault, foi que, naquelas viagens, ele não ouviu nenhuma voz de dissenso. Só percebeu a perfeita unanimidade de um povo desejoso de se refundar "espiritualmente", além de suas diferenças políticas. Talvez ele tenha saído de Paris já decidido a encontrar, na "Revolução" Iraniana, o protótipo de uma nova esperança coletiva.

Aparentemente, vale também para Foucault: sermos indivíduos é uma tarefa árdua, que suscita a nostalgia permanente de uma coletividade em que poderíamos, enfim, descansar. Algo assim: que venha a "vontade geral" com a qual sonhava Rousseau e nos permita renunciar por um tempo a nossas responsabilidades singulares!

Pois bem, Ahmadinejad nos lembra que a "vontade geral" se constrói sempre sobre os cadáveres dos que não concordam.

Foucault achava que a psicanálise, levando-nos a falar sobre os desejos sexuais, abre a porta para que o poder se insinue em nossa vida privada. Pode ser, mas, para mim, o legado irrenunciável da psicanálise é sobretudo a necessidade de pensar nas pessoas uma por uma, sem ilusões e entusiasmos coletivos, ou seja, sem esquecer aquela mulher que, no porão, ainda está esperando para saber a que horas será apedrejada.

Presidente Lula, caso Ahmadinejad seja reeleito e venha ao Brasil, na hora da foto oficial, peço-lhe, por favor, que o senhor pense nessa mulher e se abstenha de sorrir.

Contardo Calligaris

Avaliação Institucional!

Questionários devem ser acessados pelo SIA.

Todos os alunos e professores da Estácio de Sá devem realizar a partir desta quarta-feira (06/05) a Avaliação Institucional on line. O objetivo é tomar conhecimento sobre a opinião dos acadêmicos quanto aos cursos, professores e infra-estrutura do campus. Os docentes também deverão responder a avaliação analisando, além das instalações da Estácio, a coordenação do curso. O questionário estará disponível no aluno online e docente online, acessados pelo SIA (Sistema de Informações Acadêmicas).

Neste primeiro semestre de 2009, a intenção é que 60% dos participem da avaliação. Para tanto, professores do curso de Administração reservarão uma semana para ir com os alunos até os laboratórios de informática para que todos respondam a Avaliação.
As questões serão formuladas pela Estácio do Rio de Janeiro e a Avaliação será realizada até seis de junho nas 78 unidades da instituição espalhadas em 16 estados.

Avaliação Institucional 2008.2
No primeiro semestre de 2008 foi realizada uma Avaliação onde foram constatadas a insatisfação dos alunos em relação ao serviço de reprografia (fotocópia) do campus e aos aparelhos multimídia como projetores, TVs e DVDs. No semestre seguinte foi instalada no campus um segundo prestador de reprografia para melhor atender os alunos, e mais 40 projetores foram adquiridos. E quanto aos professores, alguns passaram por cursos de capacitação visando melhor assistir aos estudantes.

Celina Keppeler – 6º fase / Jornalismo
Fonte: Site Estácio

Eventos p/ Terça-feira, dia 12/5 na UFSC

Mesa Redonda: “O SUS e as profissões da saúde: interfaces durante a graduação”. Horário: 18h30min. Local: auditório do Centro Sócio Econômico (CSE). Palestrantes: Marco Aurélio da Rós – Profº do Departamento de Saúde Pública; Rosana Isabel dos Santos – Profª do Departamento de Ciências Farmacêuticas; Daniela Lemos Carcereri – Profª do Departamento de Odontologia; Maria Aparecida Crepaldi – Profª do Departamento de Psicologia. Promoção: Disciplina Serviço Social e Seguridade: Saúde do Departamento de Serviço Social CSE/UFSC. Informações: Simone Martins Junqueira, Monitora, telefone 8406-5530 ou e-mail moni.mj@ig.com.br

Palestra "Comportamento Sexual do Estudante Brasileiro", com o médico Jairo Bouer. Auditório Henrique Fontes, bloco B, CCE, às 18h30min. Promoção: PET-Biologia. Informações: Felipe Moreli Fantacini felipmf@gmail.com

Donjuanismo

Sou casada há 9 anos, mas tenho o ímpeto de conquistar outros homens. Vou me aproximando, fazendo charme, até conseguir. Um encontro e nada mais. Não faço sexo com eles, só quero despertar o sentimento amoroso. Quero que fiquem atraídos por mim. Gosto de manter alguém "à minha espera" para o caso de necessidade. O problema é que eu tenho sofrido muito com isso. O último homem se apaixonou e eu não queria ficar com ele. Só queria ouvir as declarações de amor. Agora, ele enfim se afastou, mas saiu muito machucado. Me sinto culpada. Na verdade, quero ficar com meu marido, mas não consigo abrir mão da conquista. O desafio me tenta.

Don Juan é homem, mas poderia ser mulher. A sua história mostra que o donjuanismo não tem sexo, é o comportamento de quem seduz para se afirmar. Don Juan seduz pelo gosto de vencer a resistência. Faz o que for preciso até conseguir, exatamente como você. Ele não ama nenhuma das belas. Amor, só por si mesmo. Todas servem para que se sinta vitorioso e todas são vencidas. Do ponto de vista dele, o fim justifica os meios. O amor para Don Juan é indissociável da guerra e é justo compará-lo a um general.

Verdade que Don Juan quer sexo e você só quer o sentimento amoroso mas, nos dois casos, a sedução está a serviço do narcisismo. A meta é suscitar a paixão para se saber amado.

O problema é que você não pode "abrir mão da conquista", é uma compulsão. Conquistar é um imperativo a que você obedece por razões que eu desconheço. Um imperativo que a impede de ficar com o seu marido, como você deseja. Em outras palavras: você não é livre.

O seu verdadeiro desafio é a conquista da liberdade e para tanto você tem de se livrar da compulsão a que está sujeita, descobrindo por que precisa se afirmar e não para de se repetir. Vive sempre tentada a caçar e a abandonar a presa. Um contínuo desassossego.

A liberdade sexual depende da liberdade subjetiva que pode ser alcançada. Escrevi pode porque não nascemos livres, nos tornamos livres. Desde que aceite a existência do inconsciente e se disponha a decifrá-lo. A via é esta.

Fonte: Veja Online